80g – Fruta Fresca Cortada
|
||
Se tivesse que eleger apenas uma marca, das que realizei até hoje, como a minha favorita, seria a 80g. Os factores que contribuem para esta preferência são diversos: - O projecto foi lançado pelo cliente (foi realizado um lanche informal entre colaboradores da empresa, designers, ligados à restauração, à consultoria alimentar e gestores de grandes superfícies comerciais). - O cliente tinha o projecto bem preparado e estudado ao nível da estrutura de produção (o que facilitou a chegada ao nome 80g) - O naming de rotura, memorável (uma sugestão feita por mim, tendo sido escolhido de entre mais de 80 nomes). - O conceito do naming, que representa 1/5 da dose diária de fruta recomendada pela OMS. - A discussão do projecto gráfico, na fase mais embrionária, decorreu de forma simbiótica entre mim e o cliente (foram várias as propostas até chegarmos aqui e sinto que passei a valorizar muito mais o cliente a partir deste projecto – 2006. Aliás, não passei só a valorizar mais, mas aprendi, aqui, que é com a participação activa dos clientes se faz o melhor design – e lamento não ter aprendido isto mais cedo!) - Ter tido a oportunidade de desenvolver o projecto desde a discussão do nome, à identidade, ao estacionário, às carrinhas, batas, frigoríficos e, fundamentalmente, o packaging. - Poder analisar o ponto de venda e integração com outros produtos de outras marcas e chegar à conclusão que o branco poderia fazer furor associado a um rótulo assimétrico (ponto chave para o destaque no linear – em conjunto com os múltiplos de 80g, em ponto grande – 80g, 160g, 240…) - A identidade vai fazer 4 anos e está para durar (o que é sempre um bom sinal – ainda no inicio de 2009 esteve na FIL e falava-se disso). - Ganhou o prémio de melhor identidade corporativa em 2007 (Prémios Futura) - Sabe bem ver a fruta a sair dos lineares do El Corte Inglês e impresso nas páginas de um IndexBook (editora internacional). - O facto de ter trabalhado neste projecto com dois designers excelentes: Alexandre Mendes e Joana Brígido - E por último…a fruta é mesmo fresca!
|