Maio de 2010

Entra, (n)o melhor restaurante de Lisboa?

26 de Maio de 2010

entra

Há uns meses atrás fui à Vaqueiro fazer um curso de culinária e conheci o Chef Pedro, o mesmo do Chef Online do Continente (não sei se era suposto chibar-me disto…).
O Pedro ia abrir um Restaurante em Lisboa, já tinha sócio, espaço e arquitecto, mas o Pedro ainda não tinha nome nem marca e estava assim um bocadinho a dar para o atrapalhado.
“Olha Pedro (imaginem-me a dizer isto com um ar assim a dar para o fofinho), eu sou designer de profissão, tenho umas connections no mundo do “bem fazer marcas” e acho que, juntando estes ingredientes te consigo ajudar a criar um restaurante à séria para poderes arrancar sem medos (mariquinhas o gajo).

Lancei o desafio à Joana Mouta (já a viram aí nuns videos a dançar comigo) e qual melga e mike, fizemos o “Entra”.
Pois é, o “Entra” abriu na semana passada e, enquanto não tenho imagens do projecto todo para o colocar na secção de design, aproveito para promover o “Entra” do Pedro e do Luís

E promovo o Restaurante Entra porque vale a pena. Porque o espaço é sem peneiras, porque não há nenhum restaurante assim em Lisboa, porque o Luís (que é um gajo assim mais mal educado),é o chef(e) responsável e é um cozinheiro exemplar (O Pedro acabou a servir à mesa e tem um bigode simpático), porque as paredes precisam do nosso calor e do nosso sorriso, porque a comida é farta mas sem cagança, é comida à séria, porque o Zé que serve à mesa tem uma tatuagem no braço, porque as ementas são em madeira e dão para para partir a cabeça aos gajos se a coisa correr mal e porque, como é óbvio, apaixonei-me pelo projecto e pela comida e acho que vale a pena sentir aquele espaço a transbordar e a suar.

Vá, Entra, senta-te e vem encher-nos de histórias.

www.entra.pt

Elisabeth Moch

17 de Maio de 2010

Screen shot 2010-05-17 at 6.28.26 PM

E pronto, caiu-me ao colo esta encomenda chamada Elisabeth Moch.
Estou há 3 meses a trabalhar em casa como freelas e companhia vem a calhar. No início estava apreensivo, não por ter de partilhar casa, mas por ter de partilhar casa e escritório em casa.

Como as coisas não me saem mal em lista, cá vai:
A Elisabeth é uma miúda linda que veio para Lisboa à procura de caminhos, é branca como a cal mas tem um sentido de humor bronzeado, é doce, sabe de cor os nomes dos jogadores da selecção portuguesa que jogaram o último campeonato da Europa e bateu palmas quando o Nuno Gomes entrou para os últimos minutos no jogo com a Olhanense, é do Benfica e do Colónia, é madrugadora, gosta de flores e pequenos jardins (fez maravilhas cá em casa), tem bolhas nos pés, tem uma tara com a Kirsten Dunst, é parecida com Kirsten Dunst, gosta da feira da ladra, é fã de Pastéis de Belém (“mas é fã? – é fã é!), é pequena mas crescida, é uma surpresa e, a partir de hoje, é convidada de honra cá da casa.

Ah, e já agora, em nota de rodapé, a Elisabeth trouxe os lápis, pincéis e as aguarelas, o portátil, o scanner e uma mala. A Elisabeth é uma ilustradora brilhante que já viu trabalhos publicados no NY Times ou Squire.
www.elisabethmoch.com

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