E pronto, caiu-me ao colo esta encomenda chamada Elisabeth Moch.
Estou há 3 meses a trabalhar em casa como freelas e companhia vem a calhar. No início estava apreensivo, não por ter de partilhar casa, mas por ter de partilhar casa e escritório em casa.
Como as coisas não me saem mal em lista, cá vai:
A Elisabeth é uma miúda linda que veio para Lisboa à procura de caminhos, é branca como a cal mas tem um sentido de humor bronzeado, é doce, sabe de cor os nomes dos jogadores da selecção portuguesa que jogaram o último campeonato da Europa e bateu palmas quando o Nuno Gomes entrou para os últimos minutos no jogo com a Olhanense, é do Benfica e do Colónia, é madrugadora, gosta de flores e pequenos jardins (fez maravilhas cá em casa), tem bolhas nos pés, tem uma tara com a Kirsten Dunst, é parecida com Kirsten Dunst, gosta da feira da ladra, é fã de Pastéis de Belém (“mas é fã? – é fã é!), é pequena mas crescida, é uma surpresa e, a partir de hoje, é convidada de honra cá da casa.
Ah, e já agora, em nota de rodapé, a Elisabeth trouxe os lápis, pincéis e as aguarelas, o portátil, o scanner e uma mala. A Elisabeth é uma ilustradora brilhante que já viu trabalhos publicados no NY Times ou Squire.
www.elisabethmoch.com