Março de 2015

Sobre cultura empresarial.

3 de Março de 2015

No final do ano passado e depois de a toyno já se ter pronunciado na emobile a Renata convidou-me para falar sobre cultura empresarial. Falei sobre a toyno, a With Company e sobre Design Thinking. É uma entrevista quase falada, sem grande edição, onde a coisa vai saindo em formato de “verdade”.

Seguem as perguntas. Algumas tratam também sobre a criação de uma cultura empresarial que valoriza a inovação. Sinta-se a vontade para responder apenas o que você se sentir confortável!

- De que maneiras o ambiente empresarial interfere no trabalho dos profissionais?
Tudo funciona por processo de contágio. Se eu ando de gravata, os outros terão tendência para usar gravata. Se eu tiver uma parede branca imaculada ela terá tendência a manter-se assim. Nas minhas organizações, a With-Company e a Toyno Studio, as paredes são para colar e escrever. Os tapetes servem para sentar e não apenas para pisar. O espaço é sempre um reflexo da forma como pensamos. Se estiver descontraído, ajuda a que nos sintamos dessa forma. Se estiver colorido, é uma mensagem de que também as ideias o poderão ser. Uma janela com vista para o rio ou para um céu azul também ajuda a prolongar a criatividade, é o que dizem os especialistas. Eu durmo a sesta e ando de chinelos. Talvez seja um exagero.

- Como uma cultura de inovação pode ajudar pequenas e médias empresas?
Não tem a ver com o nível de facturação ou com a quantidade de colaboradores. Tem a ver com cultura. Com cultura de mudança. Não interessa ter uma empresa pequena e achar-se ágil quando não há partilha ou vontade de envolver todos. A inovação está na vontade de mudar e de fazer diferente com significado. A vezes a falta de esperança nessas empresas é o factor que as faz olhar para fora à procura de quem venha fazer isso por eles. Olhar de fora para dentro ajuda sempre mas depois há que pegar e seguir em frente. É isso que do nosso lado tentamos sempre fazer. Não fazemos e entregamos. Fazemos com. E continuamos fazendo. A expressão é um pouco académica mas gostamos da ideia de “transferência de conhecimento”. Tentamos contaminar essas empresas com a nossa cultura durante o tempo suficiente para para que se torne enraizado, adoptado.

- O que é possível fazer para perder o medo de errar?
Aligeirar. Retirar pressão do processo criativo. Atribuir confiança e acompanhar. Explicar porquê no caso de discordância.

- E quando um erro pode custar o futuro da empresa?
Quando um erro pode custar o futuro da empresa? A resposta está no dia em que se faz a empresa. É sempre um risco. Sempre.

- O que difere o design thinking do modo tradicional de fazer design?
Na tomada de consciência do processo de criação ou de resolução de problemas. Na cultura de equipa e de “invasão espacial”, na vontade mais assumida de olhar para o outro. Desenhar para o outro. Mas espera, isso não diva ser também o modo tradicional de fazer design?

- A geração Y está mais preparada para inovar? O que é necessário para ter ideias inovadoras?
Eu nasci em 80 e considero-me um rapaz criativo. Amor e coragem.

- Como o setor moveleiro pode se beneficiar de uma cultura empresarial inovadora? O que é preciso repensar na produção e no desenvolvimento de novos produtos?
O exemplo português é interessante. Parece que anda nos extremos. Há empresas novas, super inovadores e com pouca capacidade de sair e há empresas de peso que não se mexem, são chatas. Os exemplos de maior sucesso são os que vão tentando ligar a duas coisas. As pequenas que conseguem convencer as grandes de que vale a pena cortar uma placa a 45º – que talvez não parta o pedaço de cartão, que se pode coser com fios uma mesa a outra. As pequenas que arranjam argumentos em forma de aposta “vai ver que dá”. E depois há as grandes que fazem esse papel de, ou permitir que lhes dêem a volta, ou assumir que não existe massa crítica interna para inovar no produto e aí vão à procura. Há excepções, há. Mas é por isso que se chamam “excepções”

- Você pode contar um pouco da sua trajetória? Como entrou em contato com o design thinking, o que já realizou dentro desse campo e quais são os planos para os próximos anos?
Eu sou designer de comunicação. Type freak. Criei a minha primeira empresa com 24 anos. Especializei-me em design de identidade. Estudei sobre marcas, sobre como pôr as marcas a falar com pessoas. Como atribuir comportamento a uma marca. Aprendi como pôr o coração no processo criativo e deixei o ego – provisoriamente – de lado e fui à procura dos outros. Foi aqui que surgiu o Design Thinking. A preocupação com o outro, com a necessidade do outro. O ouvir mais, o perguntar mais, o observar mais. O design thinking por ter um nome com mais estilo vendeu-se melhor e ensinou-me coisas que o design ainda não me tinha mostrado. Design thinking é assim um design em estado básico, didáctico. Um lado que ajuda.

Depois foi uma embrulhada. Meti na cabeça que queria trabalhar na IDEO e trabalhei. E não gostei nada. E depois voltei da Alemanha para Portugal para ajudar o meu Pai num negócio de peixe fresco. Peguei no que sabia de marcas e de processos de inovação, convidei o meu sócio da With-Company Tiago e, juntos, ajudámos essa empresa durante uns meses. Depois fiz a Toyno Studio com a Joana Brígido e em dois anos lançámos 15 produtos e fizemos duas exposições incríveis para centros de ciência. Coisas com peso, que levam tempo e queimam neurónios. “Toma, tens aqui uma palavra e agora inventa um conceito, uma história com altos e baixos e mete isto num espaço de 700m2 com 27 módulos interativos…e já agora, tenta convencer os adolescentes a passarem por lá”. Acho que não somos muito maus nisto. Temos uma equipa boa.

Depois da www.toyno.com vem a Peixaria Centenária (www.peixariacentenaria.pt). Pois é. Fiz uma loja de venda de peixe fresco com mais dois amigos, no centro de Lisboa. Acham que somos malucos, mas não. Acreditamos só que temos capacidade para fazer parte desta pequena revolução do comércio local aqui na cidade de Lisboa. E por fim, que isto já se está a alongar, a With-Company.com que junta isto tudo. Que faz os seus próprios negócios e desenha para os outros. Adoramos marcas, falar pelas marcas, pegar no coração dos fundadores dessas marcas e expôs-los numa mesa. Fazemos mandar tudo cá para fora. E não, não nos controlamos, mexemos nos produtos, nos processos e nos negócios dessa gente. Gente com a coragem suficiente para nos abrir as portas e o coração.

 

O resumo do artigo pode ser encontrado aqui:
http://www.radarmobile.com.br/edicao-39/#!edicao-39/page/61-62 

E se isto fosse verdade?

29 de Janeiro de 2014

Se juntássemos 20 mães numa cozinha, criássemos umas dezenas de empregos para desempregadas, se convencessemos a malta que come mal a comer melhor, se levássemos os que comem à pressa na secretária para a relva do jardim municipal para um almoço em companhia, se não houvessem mais desculpas para sair de casa à pressa para ir levar os filhos à escola esquecendo e desvalorizando o pequeno almoço, se esta marca fosse de verdade e recebessemos uma sms pela manhã a lembrar do almocinho, se criássemos uma marca B2B capaz de nos deixar com um sorriso na cara e com vontade de comer de forma equilibrada e à séria todos os dias da semana comidinha da mamã?

Esta - http://thehealthysnacksproject.wordpress.com/ -  foi a resposta redondinha que me levou a dar uma voltinha com a IDEO há dois anos e continua aqui, registada neste blog, desde essa altura.

Há projectos que ficam na gaveta porque não há vontade, outros porque não há dinheiro e outros porque…nem sei bem porquê.

Se alguém tiver vontade de pegar nisto, montar uma cozinha comunitária, criar um sistema de distribuição para empresas, dar emprego a mães desempregadas…eu dou a marca! (:

Já se alimentaram hoje?
Yes Mom.

As ideias surgem do Caos. Não por acaso/Ideas come from chaos. Not by chance.

13 de Junho de 2013

Ilustração: Joana Mateus

 

Há pouco meses, a Diana Lopes, uma das organizadoras do ARTEC do Instituto Politécnico de Tomar, convidou-me para planear uma talk sobre a”Génese”. Para falar de como ou de onde surgem as ideias.
Pois indo directo ao assunto, sinto que as ideias podem vir…

- do Amor. Quando estamos “embriagados” estamos mais envolvidos, acreditamos mais, ficamos mais obcecados, pensamos mais rápido, estamos mais atentos, mais sensíveis

- da Revolta. Quando estamos frustados e queremos mudar, quando estamos parados e queremos arrancar, quando estamos arrependidos e queremos fazer de outra forma

- da Procura. Quando sabemos que podemos fazer melhor e não dormimos, procuramos, lemos mais um parágrafo, trocamos mais uma palavra à procura do “naming” perfeito, pesquisamos o silêncio para deixar as ideias assentar

- por Acidente. Porque um avião se avariou e duas pessoas começaram a falar, porque se é mau na cozinha e um curso se culinária de transforma numa desculpa para começar a trabalhar uma nova marca

- pelas Pessoas. Porque muitas das melhores ideias vêm da cabeça dos outros. Dos amigos, dos clientes, dos colegas e dos colegas amigos, dos amigos clientes

- de uma Surpresa. Positiva ou negativa, de uma boa reacção a uma crítica – coisa rara

- da Resiliência. Quando se decide continuar depois das costas voltadas. Quando se decide continuar depois das costas voltadas. Quando se decide continuar outra vez depois das costas voltadas e quando se decide continuar até à próxima zanga de sócios…onde se decide continuar porque é sempre melhor acompanhado

- da História. Que vem de um projecto anterior que correu bem. De alguém que falou bem, de um vídeo que correu bem, ou só porque vale a pena repetir uma dupla de sucesso

- da Partilha. Porque se eu der o outro dá

- do Desafio. De dizer que sim porque se quer experimentar só porque se acha que sim

- da Paixão. Pela tipografia, pelas pessoas, pelos espaços, por uma boa desculpa para se começar algo

- dos Sonhos. Porque às vezes é mesmo bom dormir com o caderno ao lado da cabeça. Funciona como uma rede de pesca

- de um Objectivo Impossível. Que pode estar à distância de um email ou a 8 meses de uma luta esgotante

- da Amizade. Porque ao contrário do que diz o Adrian Shaughnessy – que admiro – e mais uma série de bandalhos, as empresas, as ideias, os copos e os projectos fazem-se de amigos

- da Consciência. Do estar ligado. Acordado. Informado. Preocupado. Atento

- de um Propósito. De querer algo porque é por bem. Porque é pelos outros. Porque é pelo crescimento pessoal. Porque vai ficar gravado

- do Caos porque acredito que os acasos vêm do caos mas não vêm ao acaso. Se estivermos permanentemente conscientes, conseguimos ver o que outros deixam para trás, conseguimos sorrir quando outros não entendem a piada, conseguimos vibrar quando outros não ouvem o vibrato, conseguimos saborear quando outros comem à pressa. Se ligarmos a consciência, todas estas pequenas subtilezas ganham a forma de ideias. Umas pequenas, outras grandes.

O que sinto é que as ideias não se medem em tamanho. Medem-se em distância. O que diferencia uma grande de uma pequena ideia, não é o peso, é a distância. A ideia cai-nos na cabeça e…como vem redondinha, foge um pouco. A que cai e fica por perto é um “objectivo comum”, está ali, pronta a ser apanhada, a que rola para longe, faz-nos levantar para correr atrás dela, fisgá-la, persegui-la. É nesse momento que se transforma e deixa de ser uma ideia. Passa a ser um propósito.
As ideias que vêm do medo…perdem-se pelo caminho. O propósito é a subtileza que nos faz percorrer a distância daqui até…            .

Para quem gosta de acompanhar com imagens:
http://www.slideshare.net/ruiquinta/as-ideias-surgem-do-caos-no-por-acaso

………………………………………………………………………………………

A few months a go I was invited to talk about “Genesis”. What a big word. They asked me to talk about ideas. Where do they come from.
Ok, so going straight to the point, I feel that ideas can appear…

 - from Love. When we’re drunk we are more engaged, we believe more, we get obsessed, we think quicker, we’re more aware, more sensible

- from Insurrection. When we’re frustrated and want to change, when we’re stopped and want to start, when we regret and want to do things in a different way

- from Search. When we know we can do better and we cannot sleep, when we search, read another paragraph, play with another word searching for the perfect “naming”, try to find the inner silence to let the ideas settle

- by Accident. Because a plane got broken and two people started talking, because someone’s terrible in the kitchen and a culinary course is an excuse to start a new brand

- from People. Because most of the best ideas come from the others. From friends, clients, colleagues, friendly colleagues and friendly clients

- from Resilience. When you decide to continue after a fight, when you decide to continue after a fight and when you decide to continue after a fight..until the next when you decide to continue to go along with your partners because its always better go along than alone

- from History. That comes from a previous project that went well. From someone who made a compliment, a video that ended up in style or because it make sense to maintain a team that worked so well the 1st time

- from Sharing. Because when you give you get back

- from a Challenge. Of saying yes to something theta you’ve never done before…and it just feels right

- from Passion. For typography, for people, for spaces, for a good excuse to start something

- from a Dream. Because sometimes its good to sleep with a not book next to the pillow. 

- from an Impossible Goal that can be at a distance of an email or 8 months of a painful “fight”

- from Friendship. Because – going against what Adrian Shaughnessy (that I really admire) – and other morons say, the companies, the fun, the ideas and the projects are made out of friendship

- from Conscience. From being connected, awakened, informed, worried and aware

- from a Purpose. Of wanting something for the good, the others. For personal development. Because its gonna endure

- from Chaos because I believe the chances come from Chaos but don’t come by chance. If we turn on our consciousness we can see what others leave behind, we’re able to smile when others can’t get it, we vibrate when we feel the “vibrato”, we taste when others eat in a rush. Consciousness connects all these little things and ideas come to life. Small or Big ideas. What I feel is that ideas cannot be measured  in size. Than can only be measured by “distance”.

The difference between a small from a bid idea its not the weight, is the distance. The idea “falls” into our head and since is round..rolls a bit. The one that stays closer its the small idea, a common goal, ready to be solved. If if goes further it will make us get up to go after her, to run, to dig, to chase her. In that moment that idea stops being a common idea and becomes a Purpose.

The ideas that arise by fear..get lost in the way. The Purpose its the subtleness that makes run the distance between going from here to…              .

For those who like images:
http://www.slideshare.net/ruiquinta/as-ideias-surgem-do-caos-no-por-acaso

Learning from the kids

13 de Março de 2013

Todos já ouviram falar do “problemático” Bairro da Bela Vista em Setúbal. Poucos ouviram falar, no entanto, das acções que se estão a realizar para o reabilitar. Há um grupo de pessoas, encabeçadas pelo Nelson que trabalha com os mais jovens, dando-lhes formação para que possam ser eles, no futuro, a liderar “pelo exemplo”. Na manhã de domingo eu, o Tiago e a Catarina demos uma pequena contribuição. Tentámos passar algumas ferramentas que lhes pudessem ser úteis na gestão de potenciais problemas.
Gratificante. Obrigado Nelson pelo convite. Obrigado Tiago e Catarina pelos bons amigos. Obrigado Mateus pelas ilustrações.

Last Sunday we where invited by Nelson to facilitate a workshop with kids from a troubled neighborhood in Setúbal. The goal was to give these youngsters the the tools to better lead the future of their own community. This was just a small move in a broader action set up by Nelson and the Municipality of Setúbal.
Thanks Nelson. This felt great. Thanks Tiago and Catarina, you (are) have great friends. Obrigado Mateus for the illustrations.


Frameworks Work

12 de Março de 2013

The first one shows a team mood throughout the development of a small project in October 2012. Like an experience curve, there’s always ups and downs and this will help us better plan the next workshop and the teams for the “down” moments.
The other framework shows the wealth perception curve in a company over the last 20 years.
Both of them are powerful tools. These “designs” are so simple, tough they make a huge difference when we’re trying to make a point.
One advice? Print perceptions to get quick reactions.

O primeiro mostra o “mood” de uma equipa de trabalho no decorrer de um projecto em Outubro de 2012. Tal como uma curva de experiência, existem sempre altos e baixos. Este modelo ajuda-nos a planear melhor a próxima acção ou workshop e a preparar melhor as equipas para os momentos “baixos”.
A outra imagem mostra a percepção da saúde de uma empresa ao longo dos últimos 20 anos. Ambas as frameworks são ferramentas poderosas. Estes gráficos são simples mas fazem a diferença na forma como “fazem ver” a realidade. Muitas vezes basta um pequeno print para causar impacto.

The future university of Lisbon

14 de Fevereiro de 2013

A Universidade é Cidade from Rui Quinta (www.ruiquinta.com) on Vimeo.

Neste ultimo mês de dezembro a UL e a UTL lançaram-me um desafio. Desenhar um vídeo para a cerimónia de abertura do novo ano académico na Aula Magna. O objectivo era realizar um vídeo conceptual que sugestionasse a futura fusão entre as duas universidades. Um vídeo diferente do que tenho realizado. Mais “artístico” do que comercial, mais “ambiental” e menos emocional. Com menos tempo para pensar mais mais pensado, menos tempo para filmar mas mais filmado. Com menos gente mas habitado. Talvez com mais subtileza e substância. O resultado foi julgado com palmas pelos destinatários o que poderá não ter sido um mau sinal.
Obrigado Mariana pelo apoio e organização. Obrigado Bárbara, pelo design. Obrigado João, pelo motion. Obrigado a todos pelo “push”.

I was invited by the 2 main universities in Lisbon to design a video that could represent the future merging between them. The video is a bit different from my previous work. More arty than commercial, more environmental and less emotional, less time to think giving it more thought, less time to shoot but more directed, with less people bur more inhabited, a bit more subtle and probably with a little bit more substance. The result was judged with an simple ovation which is not a bad sign.
Thanks Mariana for the support and planning. Thanks Bárbara for the design and João for the motion graphics. Thanks all for the great effort.

Design for profit

12 de Fevereiro de 2013

Esta foto foi tirada na sexta feira numa reunião com um cliente. O cliente é uma empresa ligada à produção com quem trabalho há muitos anos. O projecto tem o nome de código “cemique” e nos últimos meses olhei de fora com muita atenção. Tenho estado envolvido como mentor/orientador/crítico do verdadeiro trabalho da Bárbara e da Mariana.
Antes de “chatear” a B2R, lancei o desafio à Bárbara e à Mariana. Como aprender sobre Design Thinking? Como trazer inovação a uma empresa de um sector “bloqueado”? Como aprender a “aprender” com um cliente? Como aprender a lidar de perto com os problemas dos clientes? Fazendo. Enfrentado. Falando e ouvindo. Vivendo o que eles vivem. Foi isso que elas fizeram nos últimos meses. Quem olha para esta foto não as reconhece. Estou orgulhoso pelo que cresceram desde Outubro até esta data. Na “Oficina” não se fala de Design. Faz-se design. E estas meninas arriscaram aprender e quiseram trabalhar ajudando os outros.
Agora, depois das propostas recebidas e aceites pela equipa do cliente, vem a parte mais difícil. Saber levar essas ideias para a frente. Desenhar para obter retorno. Go, go, go.

This photo was taken last friday on a meeting with a client. A production company whom I work since 2005. The code name for the project we’ve been developing together is “cemique” and in the last months I’ve been only a bot more than a spectator. I’ve been more involved as a mentor/critic. The real work has been done by Bárbara and Mariana.
Before convincing B2R to move forward with the project I’ve challenged Bárbara and Mariana on how to learn about “Design Thinking”, on how to bring innovation to a sector in decline, on how to learn from clients, on how to deal with their daily problems. They would have to learn by doing by facing problems, talking and listening and living what they are feeling. This was what these girls did in the last couple of months.
By looking at this pic I almost don’t recognize them. I’m proud because they’ve grown so much since october. At our office we don’t talk about design. We do design. B and M took a chance to learn by helping others and that’s amazing.
Now, after the successful proposals/ideas comes the difficult part. Knowing how to take those ideas forward and transform them into real profit. Let’s now design for profit. Go, go, go.

Why Knot?!

7 de Fevereiro de 2013

Knot – Making Of – Extended Version from Rui Quinta (www.ruiquinta.com) on Vimeo.

“Wanna shoot the Making Of for the 2013 Summer Collection? We like your language and you even know Zé, The Lisbon Tailor. Makes perfect sense. Would be great to have at the setting capturing all those kids running around wearing our brand. Let’s find the perfect sunny sunday and do this. What do you say?”

A shorter version is on the way.

New video on the making (of)

5 de Dezembro de 2012

With: O Alfaiate Lisboeta and Knot

Art Direction? Posso falar português? Não sei muito bem o que é mas deixa lá tentar.

25 de Novembro de 2012

Os estudantes de Design da Universidade de Aveiro organizaram uma conferência/workshops para este último sábado. O objectivo era explicar o que é Art Direction. Não sei muito bem. Fiz algum trabalho de casa, umas perguntas no facebook para ajudar a desbloquear, wikipedia, falei com uns amigos que já passaram por “isso” de não saber bem o que é ser Art Director e depois de ganhar inspiração lá saiu uma ligação improvável que serviu de fio condutor para a apresentação.

Fica o link da apresentação:

Art Direction? O que é isso?

e algumas imagens do dia:



  • Blogs I Like

  • Design Blogs

  • My Blogs

  • Web/Tech

  • sercan android tatil