Peisheirada é o novo restaurante – ou tasca de sushi – de Lisboa. Sushi com e sem fusão pelo grande mestre Hatano. É mesmo ali no Rato no coração de Lisboa.
Peisheirada |
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Foram muitas as ideias iniciais deformadas. Foram muitas as idas ao Rato, aos mercados e peixarias, foram muitos os esboços ao lado, foram muitos os azulejos e peixinhos pescados e pesquisados mas foi a história de vida do Bruno que me levou ao nome Peisheirada que, ao contrário da pescada, antes de o ser, não o era…mas isso é outra história (que para quem estiver atento dá para perceber no vídeo)! Pegando no nome é fácil entender a identidade, mas para chegar ao que parece óbvio, às vezes é preciso penar muito.
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Safra é am azeite do melhor que há em Portugal. Projecto com a assinatura Terra Premium.
Depois da 80g, e do prémio BES inovação com a criação de um azeite para barrar, a Consulai decide criar uma marca para o mercado externo. Esperemos que seja mais uma aposta de sucesso.
Cantinho Gourmet – Sintra – Maio de 2010
O meu 3º Livro. O Guia do Museu Nacional de Arte Antiga. Esta é a versão em português, espero que daqui a um mês possa ter já a versão UK disponível aqui no site!
Guia MNAA 2009
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E foi andar a “passear” por todos os museus de Lisboa e arredores e pelas Fnacs e Bulhosas a ver tudo quanto era capa e miolo de Guia de Museus. Com o pão, quando era criança, tinha a mania de retirar o miolo sem ligar à côdea. Na paginação de um livro há uma certa tendência para sobrevalorizar a qualidade da paginação, da definição da grelha e da escolha da fonte em detrimento da capa. Pois aqui o caso foi um pouco diferente. Não havia como dar a volta à coisa! Arrisco-me a dizer que a maioria dos visitantes, passa na loja do Museu uma vez e um ano depois, com alguma sorte, volta lá novamente. Neste projecto, não consegui em momento algum deixar de pensar que, se queriam “comer” o miolo, tinham primeiro de “comer” a côdea! Não quero com isto dizer que descurei o interior. Não. O livro foi construído como um todo. A pesquisa tipográfica para a capa, já presopunha que a fonte (que iria ser usada também no miolo) tivesse um boa leitura e uma família suficientemente extensa para aguentar um livro de 140 páginas. Parece-me que tanto a capa, que nos faz parar a 10 metros, como o miolo, que não desvirtua a “arrumação” do museu funcionam harmoniosamente. As cores, posso dizer que ficaram escolhidas na primeira vez que fui ao museu fazer a pesquisa par ao livro (ainda tenho a minha voz gravada na máquina de filmar a dizer: “vermelho e dourado são as cores predominantes do museu, seja nas paredes ou nas obras”). 4 apontamentos finais: • Fiz, ao meu terceiro livro, o acompanhamento do livro à boca de máquina, onde ainda fui a tempo de corrigir algumas imagens menos felizes. • O projecto foi gerido pelo PLN na codex de forma exemplar o que facilitou a paginação do livro. • Pelo que me foi transmitido por responsáveis do museu (e brincando mais uma vez com a história do pão), o Guia está a vender-se que nem pãezinhos quentes. Está a ter tanto sucesso que vem aí a versão em inglês. • Vale a pena passar os olhos na última imagem aqui à direita. São as primeiras propostas. Para quem, como eu, já está habituado a dar ouvidos aos clientes, percebe que, a solução final e impressa é a melhor e mais equilibrada de todas as capas! Com a ajuda do cliente!…e para quem apanha um pouquinho mais de tipografia…só uma “palavra”…ui.
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Design Battle é uma conferência que tem por base os temas “Design for Comunity”, “Design for Desire” e “Design for the Market”. Ainda na Codex, em 2009, desenvolvi esta identidade com o objectivo de projectar a conferência para o plano internacional.
Este é apenas um exemplo das várias dezenas de projecto que desenvolvi para a Talkmedia desde 2005. Para quem recebe a Logística Moderna no escritório…pois é….sou eu que “sofro” (este “sofro” é mesmo a brincar, dá-me um prazer enorme assumir a direcção criativa da LM) com ela todos os meses.
Desafios da Logística |
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Sou um privilegiado por ter podido trabalhar e melhorar a revista, marcas e eventos da Talkmedia/Logística Moderna desde 2005. Esta identidade foi criada em 2007/2008 e pretendia passar uma mensagem desafiante. Trabalho em equipa, dificuldades, tarefas hercúleas, organização e parcerias, eram algumas das mensagens que se queriam ver passadas. Não me custa nada assumir que o design do evento se baseia no cartaz do BEN-HUR.
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O desafio era criar uma nova imagem para uma marca de queijos diferente. Para além da qualidade exigida, toda a identidade foi pensada para realçar as características de uma gama de queijos regionais, tradicionais e originais, oriundos da Quinta da Vinha Brava, da Ilha Terceira, nos Açores.
VB Queijos |
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Este foi um projecto desenvolvido em tempo record! Por vezes o processo de desenvolvimento de uma marca tem destas coisas:
“Ok! Temos 3 semanas para desenvolver uma nova marca para a Soterlac. Posicionamento Gourmet. Pontos de venda em Lisboa, Açores, Canadá e Estados Unidos. Ah…já temos os rótulos concebidos!”
O que às vezes parece (e é) um problema, pode tornar-se num desafio interessante.
VB (Vinha Brava, o nome da Quinta onde o queijo é fabricado) parecia a solução ideal.
- Fortalecia a ideia de empresa familiar que já tem o peso de várias gerações.
- Permitia o desenvolvimento de uma imagem “brasonada” (associada a valores culturais enraizados e tradições familiares)
A maior limitação foi o facto de já existirem rótulos produzidos. Esses rótulos tinham todos cores diferentes e as formas ovais eram predominantes.
Manter uma certa neutralidade no desenvolvimento da identidade e linguagem gráficas, por forma a que estas coexistissem pacificamente com os rótulos aplicados no queijo, foi uma ideia de base que viria a ser mantida até ao fim do projecto.
A fonte utilizada para o “Brasão” foi costumizada (mais notório no “B”).
A Serif faz metade do “serviço” enquanto o pormenor emulsionado do “B” faz a justa ligação com os lacticínios.
O pormenor simbólico por cima da Tipografia baseou-se numa imagem da Quinta. A Quinta da Vinha Brava situa-se no meio de uma paisagem verdejante nos Açores. Vendo essa fotografia não seria complicado chegar a esta solução formal e cromática.
Este pormenor (Açor/Cornos – a família está ligada à tauromaquia/Vales) serviu de base para o packaging e reforçou de forma muito bem conseguida uma certa coerência com os rótulos.
Ritmo, RITMO, ritmo. É uma das palavras chave em que penso quando parto para o desenvolvimento de um pakaging. De outra forma…quem é que olha para o produto?!
Desenvolvi em conjunto com a Susana Martins (uma designer de produto exemplar, diga-se) um conjunto de 4 caixas.
Duas individuais, uma de dois queijos, e o brilharete, na minha opinião, está na de quatro queijos. Alguém me diga onde é que já viu quatro queijos dentro de uma baixa em linha!
(Sou rapaz para oferecer um queijinho dos pequenos à primeira pessoa que me enviar uma imagem!!)
Pequeno banca, avental e folhetos foram outras peças que desenvolvi para o projecto.
(Contaram-me que na FIL deste ano havia pessoas a fazer fila no STAND dos Açores só para levar uma caixinha. Algumas delas nem se importavam que fosse vazia!)
Este foi um projecto desenvolvido em tempo record! Por vezes o processo de desenvolvimento de uma marca tem destas coisas: “Ok! Têm 3 semanas para desenvolver uma nova marca para a Soterlac. Posicionamento Gourmet. Pontos de venda em Lisboa, Açores, Canadá e Estados Unidos. Ah…já temos os rótulos concebidos!”
O que às vezes parece (e é) um problema, pode tornar-se num desafio interessante. VB (Vinha Brava, o nome da Quinta onde o queijo é fabricado) parecia a solução ideal.
- Fortalecia a ideia de empresa familiar que já tem o peso de várias gerações.
- Permitia o desenvolvimento de uma imagem “brasonada” (associada a valores culturais enraizados e tradições familiares) A maior limitação foi o facto de já existirem rótulos produzidos. Esses rótulos tinham todos cores diferentes e as formas ovais eram predominantes.
Manter uma certa neutralidade no desenvolvimento da identidade e linguagem gráficas, por forma a que estas coexistissem pacificamente com os rótulos aplicados no queijo, foi uma ideia de base que viria a ser mantida até ao fim do projecto. A fonte utilizada para o “Brasão” foi costumizada (mais notório no “B”).
A Serif faz metade do “serviço” enquanto o pormenor emulsionado do “B” faz a justa ligação com os lacticínios. O pormenor simbólico por cima da Tipografia baseou-se numa imagem da Quinta. A Quinta da Vinha Brava situa-se no meio de uma paisagem verdejante nos Açores. Vendo essa fotografia não foi complicado chegar a esta solução formal e cromática.
Este pormenor (Açor/Cornos – a família está ligada à tauromaquia/Vales) serviu de base para o packaging e reforçou de forma muito bem conseguida, a coerência com os rótulos. Ritmo, RITMO, ritmo. É uma das palavras chave em que penso quando parto para o desenvolvimento de um pakaging. De outra forma…quem é que olha para o produto?!
Desenvolvi em conjunto com a Susana Martins (uma designer de produto exemplar, diga-se) um conjunto de 4 caixas.
Duas individuais, uma de dois queijos, e o brilharete, na minha opinião, está na de quatro queijos. Alguém me diga onde é que já viu quatro queijos dentro de uma caixa em linha!
(Sou rapaz para oferecer um queijinho dos pequenos à primeira pessoa que me enviar uma imagem!!) Pequena banca, avental e folhetos foram outras peças que desenvolvi para o projecto. (Contaram-me que na FIL deste ano havia pessoas a fazer fila no STAND dos Açores só para levar uma caixinha. Algumas delas nem se importavam que fosse vazia!)
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Um projecto experimental desenvolvido no seio da codex. Ubaqua, “Water is”. Ubaqua, “Water is ubiquituos”.
Ubaqua | ||
NAMING CONCEPT
Água Gourmet
WIKIPEDIA: ubiquo: que está ao mesmo tempo em toda a parte.
Água ubiqua – “A água está presente em praticamente todos os ambientes conhecidos. Na atmosfera, na superfície, nos aquíferos subterrâneos, nos seres vivos, nas emanações vulcânicas e também na maioria das rochas.”
“Desde muito que o ser humano tenta explicar os mistérios da vida e uma das formas dele fazer isso é criando mitos: “histórias” que contam, por exemplo, como surgiu o universo! E, de uma forma instintiva, muitos mitos de criação trazem o elemento água como fonte desse início da vida, tanto por parte de religiões quanto de teorias filosóficas.”
“A água está presente em múltiplas atividades do homem e é utilizada para diversas finalidades, como o abastecimento doméstico e público, uso agrícola e industrial e para a produção de energia elétrica.”
PACKAGING CONCEPT
“Quase que dá vontade de dizer que a água é um “ser” com vida própria. Algo que apareceu milhões de anos antes de nós….”
Em todos os seres vivos, da mais simples célula à maior sequóia, a água é, de longe, a mais comum das moléculas.
“A vida, tal como a conhecemos, depende da presença de água”
“Amazon.com Review
When an enigmatic monolith is found buried on the moon, scientists are amazed to discover that it’s at least 3 million years old”
Este Review é acerca do livro 2001: A Space Odyssey de Arthur C. Clarke.
A garrafa pretende transmitir o sentimento que o monolito do 2001 SO fez passar aos pré-humanos. De que esta água existia muito antes de nós cá andarmos.
NAMING CONCEPT
Água Gourmet
WIKIPEDIA: ubiquo: que está ao mesmo tempo em toda a parte.
Água ubiqua – “A água está presente em praticamente todos os ambientes conhecidos. Na atmosfera, na superfície, nos aquíferos subterrâneos, nos seres vivos, nas emanações vulcânicas e também na maioria das rochas.”
“Desde muito que o ser humano tenta explicar os mistérios da vida e uma das formas dele fazer isso é criando mitos: “histórias” que contam, por exemplo, como surgiu o universo! E, de uma forma instintiva, muitos mitos de criação trazem o elemento água como fonte desse início da vida, tanto por parte de religiões quanto de teorias filosóficas.”
“A água está presente em múltiplas atividades do homem e é utilizada para diversas finalidades, como o abastecimento doméstico e público, uso agrícola e industrial e para a produção de energia elétrica.”
PACKAGING CONCEPT
“Quase que dá vontade de dizer que a água é um “ser” com vida própria. Algo que apareceu milhões de anos antes de nós….”
Em todos os seres vivos, da mais simples célula à maior sequóia, a água é, de longe, a mais comum das moléculas.
“A vida, tal como a conhecemos, depende da presença de água”
“Amazon.com Review
When an enigmatic monolith is found buried on the moon, scientists are amazed to discover that it’s at least 3 million years old”
Este Review é acerca do livro 2001: A Space Odyssey de Arthur C. Clarke.
A garrafa pretende transmitir o sentimento que o monolito do 2001 SO fez passar aos pré-humanos. De que esta água existia muito antes de nós cá andarmos.
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