Peisheirada é o novo restaurante – ou tasca de sushi – de Lisboa. Sushi com e sem fusão pelo grande mestre Hatano. É mesmo ali no Rato no coração de Lisboa.
Peisheirada |
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Foram muitas as ideias iniciais deformadas. Foram muitas as idas ao Rato, aos mercados e peixarias, foram muitos os esboços ao lado, foram muitos os azulejos e peixinhos pescados e pesquisados mas foi a história de vida do Bruno que me levou ao nome Peisheirada que, ao contrário da pescada, antes de o ser, não o era…mas isso é outra história (que para quem estiver atento dá para perceber no vídeo)! Pegando no nome é fácil entender a identidade, mas para chegar ao que parece óbvio, às vezes é preciso penar muito.
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Parabéns ao Entra que faz um ano no dia 21 de Maio de 2011. Este é o projecto de marca.
Entra |
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O Entra faz um ano. Este post é quase uma espécie de celebração. Celebração porque este projecto mudou a minha forma de trabalhar para melhor (graças à menina Joana que muito me ensinou…e tanto haveria a dizer sobre isso) e porque tudo no Entra corre bem. Depois de um início em que se entrava mais por curiosidade, hoje, muito lisboetas rumam ao Entra e gostam de ali ficar – ou saem directos para o Lux, ou para o Braço de Prata ou para o Ferroviário. Não sou só eu a dizer isto, muito publicações no último ano referenciaram o Entra com um dos grandes e bons restaurantes da capital. Fico feliz por ter contribuído para esse sucesso, que espero, se mantenha por muitos anos. E por fim, parabéns ao Entra.
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O desafio era criar uma nova imagem para uma marca de queijos diferente. Para além da qualidade exigida, toda a identidade foi pensada para realçar as características de uma gama de queijos regionais, tradicionais e originais, oriundos da Quinta da Vinha Brava, da Ilha Terceira, nos Açores.
VB Queijos |
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Este foi um projecto desenvolvido em tempo record! Por vezes o processo de desenvolvimento de uma marca tem destas coisas:
“Ok! Temos 3 semanas para desenvolver uma nova marca para a Soterlac. Posicionamento Gourmet. Pontos de venda em Lisboa, Açores, Canadá e Estados Unidos. Ah…já temos os rótulos concebidos!”
O que às vezes parece (e é) um problema, pode tornar-se num desafio interessante.
VB (Vinha Brava, o nome da Quinta onde o queijo é fabricado) parecia a solução ideal.
- Fortalecia a ideia de empresa familiar que já tem o peso de várias gerações.
- Permitia o desenvolvimento de uma imagem “brasonada” (associada a valores culturais enraizados e tradições familiares)
A maior limitação foi o facto de já existirem rótulos produzidos. Esses rótulos tinham todos cores diferentes e as formas ovais eram predominantes.
Manter uma certa neutralidade no desenvolvimento da identidade e linguagem gráficas, por forma a que estas coexistissem pacificamente com os rótulos aplicados no queijo, foi uma ideia de base que viria a ser mantida até ao fim do projecto.
A fonte utilizada para o “Brasão” foi costumizada (mais notório no “B”).
A Serif faz metade do “serviço” enquanto o pormenor emulsionado do “B” faz a justa ligação com os lacticínios.
O pormenor simbólico por cima da Tipografia baseou-se numa imagem da Quinta. A Quinta da Vinha Brava situa-se no meio de uma paisagem verdejante nos Açores. Vendo essa fotografia não seria complicado chegar a esta solução formal e cromática.
Este pormenor (Açor/Cornos – a família está ligada à tauromaquia/Vales) serviu de base para o packaging e reforçou de forma muito bem conseguida uma certa coerência com os rótulos.
Ritmo, RITMO, ritmo. É uma das palavras chave em que penso quando parto para o desenvolvimento de um pakaging. De outra forma…quem é que olha para o produto?!
Desenvolvi em conjunto com a Susana Martins (uma designer de produto exemplar, diga-se) um conjunto de 4 caixas.
Duas individuais, uma de dois queijos, e o brilharete, na minha opinião, está na de quatro queijos. Alguém me diga onde é que já viu quatro queijos dentro de uma baixa em linha!
(Sou rapaz para oferecer um queijinho dos pequenos à primeira pessoa que me enviar uma imagem!!)
Pequeno banca, avental e folhetos foram outras peças que desenvolvi para o projecto.
(Contaram-me que na FIL deste ano havia pessoas a fazer fila no STAND dos Açores só para levar uma caixinha. Algumas delas nem se importavam que fosse vazia!)
Este foi um projecto desenvolvido em tempo record! Por vezes o processo de desenvolvimento de uma marca tem destas coisas: “Ok! Têm 3 semanas para desenvolver uma nova marca para a Soterlac. Posicionamento Gourmet. Pontos de venda em Lisboa, Açores, Canadá e Estados Unidos. Ah…já temos os rótulos concebidos!”
O que às vezes parece (e é) um problema, pode tornar-se num desafio interessante. VB (Vinha Brava, o nome da Quinta onde o queijo é fabricado) parecia a solução ideal.
- Fortalecia a ideia de empresa familiar que já tem o peso de várias gerações.
- Permitia o desenvolvimento de uma imagem “brasonada” (associada a valores culturais enraizados e tradições familiares) A maior limitação foi o facto de já existirem rótulos produzidos. Esses rótulos tinham todos cores diferentes e as formas ovais eram predominantes.
Manter uma certa neutralidade no desenvolvimento da identidade e linguagem gráficas, por forma a que estas coexistissem pacificamente com os rótulos aplicados no queijo, foi uma ideia de base que viria a ser mantida até ao fim do projecto. A fonte utilizada para o “Brasão” foi costumizada (mais notório no “B”).
A Serif faz metade do “serviço” enquanto o pormenor emulsionado do “B” faz a justa ligação com os lacticínios. O pormenor simbólico por cima da Tipografia baseou-se numa imagem da Quinta. A Quinta da Vinha Brava situa-se no meio de uma paisagem verdejante nos Açores. Vendo essa fotografia não foi complicado chegar a esta solução formal e cromática.
Este pormenor (Açor/Cornos – a família está ligada à tauromaquia/Vales) serviu de base para o packaging e reforçou de forma muito bem conseguida, a coerência com os rótulos. Ritmo, RITMO, ritmo. É uma das palavras chave em que penso quando parto para o desenvolvimento de um pakaging. De outra forma…quem é que olha para o produto?!
Desenvolvi em conjunto com a Susana Martins (uma designer de produto exemplar, diga-se) um conjunto de 4 caixas.
Duas individuais, uma de dois queijos, e o brilharete, na minha opinião, está na de quatro queijos. Alguém me diga onde é que já viu quatro queijos dentro de uma caixa em linha!
(Sou rapaz para oferecer um queijinho dos pequenos à primeira pessoa que me enviar uma imagem!!) Pequena banca, avental e folhetos foram outras peças que desenvolvi para o projecto. (Contaram-me que na FIL deste ano havia pessoas a fazer fila no STAND dos Açores só para levar uma caixinha. Algumas delas nem se importavam que fosse vazia!)
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A ideia para o projecto nasce na “consulai” e de uma reunião/lanche surge a ideia para o nome. 80g=1/5 da dose diária recomendada pela OMS.
80g – Fruta Fresca Cortada
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Se tivesse que eleger apenas uma marca, das que realizei até hoje, como a minha favorita, seria a 80g. Os factores que contribuem para esta preferência são diversos: - O projecto foi lançado pelo cliente (foi realizado um lanche informal entre colaboradores da empresa, designers, ligados à restauração, à consultoria alimentar e gestores de grandes superfícies comerciais). - O cliente tinha o projecto bem preparado e estudado ao nível da estrutura de produção (o que facilitou a chegada ao nome 80g) - O naming de rotura, memorável (uma sugestão feita por mim, tendo sido escolhido de entre mais de 80 nomes). - O conceito do naming, que representa 1/5 da dose diária de fruta recomendada pela OMS. - A discussão do projecto gráfico, na fase mais embrionária, decorreu de forma simbiótica entre mim e o cliente (foram várias as propostas até chegarmos aqui e sinto que passei a valorizar muito mais o cliente a partir deste projecto – 2006. Aliás, não passei só a valorizar mais, mas aprendi, aqui, que é com a participação activa dos clientes se faz o melhor design – e lamento não ter aprendido isto mais cedo!) - Ter tido a oportunidade de desenvolver o projecto desde a discussão do nome, à identidade, ao estacionário, às carrinhas, batas, frigoríficos e, fundamentalmente, o packaging. - Poder analisar o ponto de venda e integração com outros produtos de outras marcas e chegar à conclusão que o branco poderia fazer furor associado a um rótulo assimétrico (ponto chave para o destaque no linear – em conjunto com os múltiplos de 80g, em ponto grande – 80g, 160g, 240…) - A identidade vai fazer 4 anos e está para durar (o que é sempre um bom sinal – ainda no inicio de 2009 esteve na FIL e falava-se disso). - Ganhou o prémio de melhor identidade corporativa em 2007 (Prémios Futura) - Sabe bem ver a fruta a sair dos lineares do El Corte Inglês e impresso nas páginas de um IndexBook (editora internacional). - O facto de ter trabalhado neste projecto com dois designers excelentes: Alexandre Mendes e Joana Brígido - E por último…a fruta é mesmo fresca!
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